sábado, 3 de julho de 2010

MPF E MPE A PREFEITURA DE JURUTI FEZ DESAPARECER 12 MIL MTS CÚBICOS DE MADEIRA DOADA PELA ALCOOA

Matéria : Jornal " O Ímpacto" do dia 23/06/2010




Para onde foi levada a madeira que foi retirada da Alcoa e que seria destinada à comunidades ribeirinhas atingidas pela cheia de 2008? Esta é uma pergunta que ninguém sabe responder.
No ano de 2008, a empresa Alcoa, sediada em Juruti, precisou desmatar uma área para exploração de Bauxita e instalação de infra estrutura, construção de porto, ferrovia e local para extração de minério. A quantidade de madeira extraída da área denominada “Bota Fora”, 37 mil metros cúbicos, teria sido doada pela empresa de mineração para comunidades ribeirinhas atingidas.
A denúncia foi levada a integrantes da imprensa local, por membros de comunidades ribeirinhas que teriam sido contempladas com a entrega da madeira e levada até o assessor especial da Prefeitura de Juruti, Antônio João, informando que a madeira foi dividida em três doações, somando 12 mil metros cúbicos: uma destinada ao assentamento da Associação APRAS, moradores da comunidade Socó, a maior parte destinada à Associação Arconjuv da região de Juruti Velho, e o restante foi doado á Prefeitura de Juruti. O assessor da Prefeitura enfatizou que nada tem a ver com a madeira que os ribeirinhos estão questionando.
Secretário esclarece - O Assessor especial da Prefeitura de Juruti, Antônio João (foto), falou que os comunitários ribeirinhos talvez estejam confundindo as coisas. Falou que no ano passado a Prefeitura de Juruti fez repasse de 3 mil metros cúbicos de madeira para o governo do Estado, para que fossem doadas a comunidades ribeirinhas atingidas pela cheia. Ocorre que o governo Ana Júlia não fez esta doação, o que fez com que a Prefeitura solicitasse a devolução do produto doado ao Município.
O impasse está feito e os ribeirinhos questionam o paradeiro dessa grande quantidade de madeira. A mineradora Alcoa fez sua parte, doando a madeira, porém, quem ficou responsável pela distribuição do produto é que deve explicações aos ribeirinhos e à população jurutiense. É preciso, que a sociedade faça a Justiça intimar o Prefeito a explicar o rumo que tomou a referida madeira, por que a mesma não foi doado as pessoas que realmente precisam, ainda essa sema moradores de Juruti, irão procurar a Justiça em Santarém, para que seja tomada as devidas providências, assim como a madeira da COJUVE, que foi negociado, e não sabemos o destino desse recurso, nossas autoridades paresem que não estão vendo essas facaltuas.


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